sexta-feira, 12 de junho de 2009

Brinquedo assassino

Antes de qualquer coisa, Feliz dias dos namorados amor. Amo você!
Gritos, medo e pura adrenalina podem explicar perfeitamente a noite de ontem. Nesse dia 13 de julho se comemora o aniversário de Pinheiral city, uma cidadezinha do sul do estado do RJ, com apenas 14 anos, muito tranquila, ótima para o descanso, com índice de apenas 2 a 3 assassinatos por ano e idealizadora de grandes eventos públicos como o show de prêmios para a população (famoso bingo) e a feira da roça.
Ontem deu início a programação festiva da cidade. Quando cheguei ao local da festa (Noffa!), fiquei pasmo com o ambiente e com toda a estrutura que foi montada, nem parecia a cidade que eu conheço. Palcos gigantes, diversas barracas de bebidas e comidas, segurança, som, um parque de diversão dos infernos e várias outras coisas... O primeiro show da noite não agradou muito a mim e nem aos meus amigos, era algo tipo culto evangélico com pastor, banda gospel e blá blá blá. Não podíamos deixar de ir (lógico!), afinal, é aniversário da nossa cidade e é de graça. Como a parte musical já estava perdida em nossa opinião, resolvemos partir para outros horizontes (maldita hora). Foi ai que Lucas deu a grande ideia infernal.
- Gente! Vamos andar no Kamikaze?
Esse é um dos brinquedos que estão montados no parque macabro. Uma espécie de pêndulo gigante que vai, vem, volta e gira de cabeça para baixo (jesus!). No início a ideia teve uma reprovação geral e logo depois já estamos com os ingressos de entrada no brinquedo. Não sei bem o houve, foi um impulso momentâneo de loucura ajudado pela promoção na compra de mais de 2 bilhetes. A fila do brinquedo era mínima, alias não tinha fila, éramos só nós cinco. Eu, Rhuan, Lucas, Poli e Matheus, olhando atentamente para os movimentos do brinquedo e ouvindo os gritos de pavor dos que ainda estavam lá dentro. Matheus foi um dos primeiro a querer desistir da brincadeira correndo para o colomboca, um minhocão rosa com uma cara redonda, sorridente e com antenas verdes que andava em círculos (fulga mal sucedida, nós o seguramos).
O Kamikaze parou e as portas foram abertas, nós cinco subimos a bordo formando duas duplas e eu me ferrando sozinho (néh). O que causava mais medo era a insegurança aparente daquele troço, o sinto de segurança não parecia tão seguro assim, enquanto ele subia e descia a lataria assobiava, os engates rangiam e eu gritava mais do que qualquer grávida em trabalho de parto. Me descabelei, chorei, gritei e suei. Foi terrivelmente ruim e alucinante. Quando pensei que o brinquedo do mal não pararia nunca, ele parou! Isso teria sido ótimo se ele já estivesse na parte de baixo e não lá alto nos deixando de cabeça para baixo e por fim, girando 360° (fiz 50 orações e menos de meio minuto), MORRI!
Descemos as escadarias completamente abalados e trêmulos. Olhando-nos uns aos outros e tomados por uma crise de risos e exclamações do tipo “meu deus” “nunca mais vou nisso” “que brinquedo infernal” fomos embora. Passado o perigo e já mais calmos, seguimos em direção a praça para fechar a noite com uma coca-cola geleda (fim).
Hoje a noite terá Rick e Renner e amanhã Skank, não gosto, mesmo assim irei porque é grátis, vamos encontrar com os amigos e quem sabe animar para mais uma volta no Kamikaze (nunca mais na minha vida).
UmBeijoeMeligaTivePesadelos

2 comentários:

  1. HUSHAUHSUAHSUA fui duas vezes, você é medroso msm ein viado =P

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  2. Ai! Ontem fui naquela porra e estava interditado por falta de freios...

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