quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Vendedor mau

Vendedores ambulantes, uma chatice necessária. Lembro-me certa época entre meus 12 e 13 anos quando me tornei um do tipo chato falador. Em uma bela tarde ensolarada, navegando pela minha ex-internet discada notei que meu computador havia sido tomado por completo por uma entidade maligna conhecida como vírus, de fato, eu já sabia da presença do inimigo, mas não dava tanta importância até descobrir que ele ferrou meu HD. Oh-My-God! Uma semana inteira de febre pela falta do PC. Mami e Papi foram severos com minha pobre pessoa e se negaram a me dar outro, mais uma semana de febre. Não podia simplesmente aceitar a situação, ficar triste choramingando pelos cantos e talvez até morrer com o superaquecimento corporal causado pela febre. Foi ai então que surgiu à luz no fim do túnel.. é... exatamente nesse momento que me tornei um vendedor ambulante, vendedor de doces gigantes (podem rir agora, já superei). Na verdade, nem tão ambulante assim, pós era uma criança gorda e tinha preguiça de andar muito. Eu vendia doces enormes de variados tipos que eram produzidos em uma ex-fábrica de doces aqui da minha cidade. Apesar do mico sem limites que eu pagava, eu arrasava. Vendi caixas e mais caixas até juntar na época 330,00 reais que a comprei um HD novo. Detalhe importante, levei só três semanas pra juntar a grana, rápido (néh)? Deveria ter continuado com o negócio da infância, talvez hoje fosse um empresário de doces gigantes com um carrão, cheio da grana, um celular de conta infinita (meu sonho) e 150 kg mais gordo (FATO!). Bom, todo esse conto sobre minha vida passada foi apenas uma introdução para comentar um pequeno ocorrido agora pouco.
(15 minutos antes to poste)
Aqui estava eu, trabalhando e lendo as últimas das celebridades quando me entra um vendedor ambulante, não de doces, e sim de frascos com águas de cheiros se é que posso chamar assim. O Senhor ao menos disse um oi e lançou uma caixa enorme de mostruário sobre minha mesa e praticamente me forçou a cheirar cada uma de suas fragrâncias. Era de morango, abacaxi, uva, pêra, limão, melancia... uma salada de frutas líquidas . Eu dizia não, não e não. O cara não me dava ouvidos e só tirava mais e mais frascos e espirrava para todos os lados. Estava ficando doido, fedido e a ponto de ter uma overdose tropical quando ele parou. Finalmente! Gente, alguém desligou o vendedor? Ele recolheu todos os seus potes e foi saindo, mas antes disso, guiado por um pequeno ato de maldade me espirou uma água no braço.. Xim Xim.. ãhm! A origem da fruta era impossível distinguir si é que veio uma, mas fedeu, fedeu e ta fedendo até agora. To chocado! Achei uma verdadeira audácia da parte dele. Eu, nunca, em nenhuma apresentação do meu produto, mesmo que sentisse que não iria rolar a venda cheguei a agredi algum cliente com um dos meus brigadeiros, bomba de quindim ou tapa de beijinho. Não achei nada digno o vendedor de águas com cheiros de frutas.

Aproveitando o momente-e-nho! Happy Birthday Britney..

UmBeijoeMeLigaNãoVolteAquiDeNovo

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